Ele balançava nossas mãos entrelaçadas de um lado para o outro enquanto caminhávamos, em silêncio, pelo parque, cada um imerso em seus pensamentos e deixando-se envolver pela tranquilidade da noite.
No caminho, avistei uma luz adiante, acompanhada de uma aglomeração de pessoas. Apertei os olhos para enxergar melhor e, quase num sussurro, questionei:
— Será que é um food truck?
Por um breve instante, lancei um olhar para Lucas, que também fixava o ponto luminoso.
— Acho que sim. — Respondeu Lucas, encolhendo os ombros com um ar de resignação.
À medida que nos aproximávamos, a imagem se tornava mais nítida e, sem conseguir conter a empolgação, gritei:
— Sorvete!
Apontei para o objeto que anunciava sua presença com canções e voltei-me para Lucas, que agora exibia um sorriso cúmplice.
— Vamos! — Disse, enquanto desvinculava nossas mãos. — Vamos comprar.
Sem esperar por sua confirmação, corri em direção ao food truck. Assim que meu grito ecoou, algumas crianças se voltaram para mim. Enquant