— Não pare. — Ele falou da porta. — Por favor, não pare de dançar.
Amira sentiu o rubor se espalhar por todo o seu rosto e, mesmo sem perceber, parou de dançar.
Ele saiu da porta e se aproximou, chegou tão perto que seus pés quase se tocaram. Ele pegou uma mecha de seu cabelo e a acariciou encantado.
— O que eu fiz? — Ele perguntou para si. Focou os olhos azuis nos seus. — Na noite do nosso casamento na Arábia, quando eu entrei no quarto, você estava na janela de costas para mim. Eu nunca esquecerei aquela cena porque pensei que você era a coisa mais linda que eu já tinha visto. A luz da lua entrava no aposento, como agora. Mas eu não te falei isso, pelo contrário, eu te ofendi. Eu fui um idiota, Amira. Lá eu fui um completo idiota. — Lamentou Tristan. — Agora eu senti que tive a oportunidade de entrar naquele quarto uma segunda vez. E você estava dançando. Por Deus, eu vou enlouquecer! Você dança quase todas as noites nos meus sonhos desde o dia que dançou para mim na nossa fe