Tristan lavava o rosto enquanto seu valete lhe estendia a toalha. Chegaram a pouco do baile real e ele estava ansioso para se reunir com sua esposa para passar mais uma noite em sua companhia. Acostumara-se a ela, à presença reconfortante que ela tinha e a todas as maravilhas que sentia quando faziam amor. Depois de dispensar o valete, vestiu a bata de seda e, quando ia buscar Amira em seu quarto, escutou a porta de comunicação se abrir.
O primeiro barulho que ouviu foi o de metais se chocando sutilmente. Sabia que já tinha ouvido aquele som antes e quando olhou para trás pensou que estava mais uma vez em um de seus sonhos. Amira acabava de entrar vestida com uma de suas roupas típicas, de tecido verde, absurdamente provocante. A blusa que ela vestia cobria apenas os seios e era transparente o suficiente para que observasse os escuros mamilos. A barriga esguia estava totalmente descoberta; a cintura era tão fina que poderia ser fechada com as mãos. O barulho de metal vinha de uma es