De repente, ela ficou imóvel, mas meu cérebro pareceu ter ficado em algum ponto do percurso. Ela esperou que eu descesse, e juro que tentei, mas meus músculos não reagiam. Fiquei presa a ela, enquanto a cabeça girava de uma forma desagradável.
— Maya? — Ela perguntou, ansiosa.
— Preciso somente de um minuto. — Arfei.
— Precisamos ser rápidas. Eles não vão demorar a nos encontrar. Precisamos organizar e partir assim que Mathias aparecer.
Afrouxei meu aperto em seu pescoço e forcei minhas pernas a soltar a cintura dela. Parecia que eu estava girando loucamente. Ela me arrastou com cuidado para o interior da casa e me colocou no sofá.
— Se recupere, enquanto eu arrumo sua bolsa com o que é necessário. — E ela desapareceu, antes que eu pudesse responder alguma coisa.
O tempo parecia se arrastar enquanto eu tentava recuperar o controle do meu corpo. Minha respiração ainda estava irregular, e meu coração martelava no peito como se quisesse escapar.
Minha mente, no entanto, não conseguia se