Isabella Conti.
Sábado.
10:30 — Casa do Alessio. — Quarto. — Portevecchio.
Sou acordada ao escutar passos pelo quarto. Abro os olhos devagar e vejo Alessio em seu habitual terno escuro, colocando um relógio. Sua expressão séria me chama a atenção; faz tempo que não o vejo se arrumando. Ele olha para mim e se aproxima, sentando-se na borda da cama.
— Bom dia, minha rainha. — Ele beija meus cabelos. — Infelizmente, terei que sair para resolver alguns problemas que surgiram. Mas não esqueci o que aconteceu nesta madrugada. Então, peço que tome um banho, coma alguma coisa e vá ao hospital. O Dante vai levá-la, e pode chamar suas amigas para acompanhá-la.
Ele faz carinho na minha bochecha, e eu seguro sua mão, beijando-a suavemente.
— Tudo bem, irei me organizar e chamar minhas amigas para me acompanharem ao médico. — Digo, e ele acena com a cabeça, satisfeito por eu não discutir.
Escutamos batidas na porta e ele vai até lá. Sento na cama, sentindo meu corpo ainda meio dolorido pela noite