Outra vez, ele me jogou em seus ombros carregando-me até a escadaria para o primeiro andar. Não decorei o caminho que ele tomou pelos corredores, pois pousei o rosto no seu ombro me embriagando com seu perfume. David empurrou a porta com o pé e adentrou no cômodo escuro, iluminando-o assim que me pôs no chão. Corri a visão na enorme suíte em tons rústicos, cortinas e roupas de cama claras, um belíssimo quarto. Dali era possível apreciar a lua que não se resguardou através da porta-balcão que dava acesso à sacada.
— Muito lindo aqui — murmurei, dando alguns passos na direção.
— Que céu!
A noite preenchida por pontos estrelados, refletia como uma grande pintura, inclusive, o clima de excitação também poderia ser rabiscado em uma tela de tão tátil que estava. As mãos quentes do homem