David, todo enigmático, conversou por alguns minutos com alguém pelo celular, em seguida, ainda sem mencionar seus planos, me colocou em seu carro como se eu fosse um presente. O caminho me era familiar, estávamos na direção da empresa, peguei meu celular e enviei uma mensagem para Raica explicando tudo, e outra para minha mãe. Não estava totalmente segura da decisão, mas segui meu coração, me permiti viver aquele momento ao lado dele, e depois…
— Quis matar aquele filho da puta quando tocou em você na pista.
— Ele rompeu o silêncio, sem desviar sua atenção da direção. — Idiota!
— Você estava me vigiando?
— Lógico, achou que a perderia de vista? — disse simplesmente. Joguei a cabeça para trás, perplexa.
— Nunca tive nada com o Orion. Quis provocar você, quando