Ok, eu permiti.
Ok, sou um filho da puta por isso. Contudo, nunca menti.
Além do que a Ellen guardava meus segredos obscuros, covardes. Não me julgou quando devia ter julgado, ficou do meu lado quando eu merecia desprezo. Portanto, tinha que libertá-la desse círculo vicioso que nos colocamos.
Ela merecia mais.
— Quem é ela?
— Não há ninguém.
— Mentira, conheço você, distante e sem sexo. São os alarmes de que tem alguma vagabunda na vez, aí depois que você se farta com o novo, volta para quem? A Ellen!
— Ellen, não tem ninguém, estou falando sobre nós. Porque a desculpa sempre é outra?
— Sempre é assim, David. Quer que eu comece a lista?
— Porra, não consigo dar o que quer. Qual parte você não entendeu? — gritei ferindo o meu autocontrole.
Ela não disfarçou a surpresa com o tom, visto que nunca fui tão agressivo com ela. — Desculpe, não queria gritar com você. — Não entendia o porquê estava tão irritado se tivemos