Uma mesa de café da manhã muito bem-posta ocupou o centro de uma sacada no fundo da casa, à frente tínhamos o tapete de areia fina, branquinha da praia e um tropeço a mais — o mar. O sol presente como um rei irradiava dois corpos os iluminando, mesmo de longe quase participávamos do papo frenético entre eles, era gostoso de se ver o quanto estavam conectados.
A imagem era impressionante, tocou o meu coração, impossível conter a lágrima singela, plácida, que escorregou na curva da minha bochecha, colhi logo que a senti. Não havia intimidade o suficiente com a Eduarda para expor minhas emoções, mas, assim como as estrelas brilhariam naquele céu quando o sol resolvesse descansar ao sul, era certo que seus olhos estavam brilhando tanto ou mais que os meus.
— Não parece que se conhecem uma vida inteira? — ela confidenciou um dos seus pensa