Zero pessoas.
Zero ar.
— Não… — Tarde demais, ele já estava diante de mim, ofegante,
exigente. Cobrindo-me com seu corpo grande, engolindo-me com seu olhar faminto. — Não quero conversar agora, David.Recuei um passo impondo distância, mas o desgraçado num ímpeto me puxou para ele.
Bocas próximas, hálitos se misturando, se ferventando a cada tentativa vil de expulsar o ar. Corpos colados, se materializando conforme o calor se tornara único.
— Quem disse que quero conversar? — sussurrou pecaminoso e depois girou-me sem gentileza, prensando meu peito na lateral de um carro qualquer, esfregou seu corpo atrás do meu, aspirando o cheiro do meu pescoço como um felino faminto, estremeci. Caralho, gemia igual a uma cadela, sentido seu cacete crescer contra minha bunda.
— David, estamos num estacionamento, pelo amor de Deus &mda