Capítulo Cinco
Eu observava o horizonte, onde a batalha entre as forças de Eutanásia e meus demônios havia acabado de ser travada. Como eu já sabia, os elfos, com a ajuda dos dragões, conseguiram derrotar os três exércitos que eu havia enviado. Uma derrota humilhante, mas necessária. Nada dura para sempre. A guerra é um jogo de paciência, e eu sabia que a vitória deles não significava o fim da minha jornada.
O soldado retornou, trazendo informações que confirmavam o que eu já sabia.
- Atlas está vivo, senhor - ele disse.
Isso não me surpreendeu. Claro que ele estava vivo. Ele não morreria tão facilmente, eu tinha certeza disso. O garoto era mais forte do que imaginava, e sua persistência era algo que eu respeitava, apesar de tudo.
- Ele é um peão, nada mais do que isso - murmurei para mim mesmo, sentindo o peso daquelas palavras. Eu sabia que não podia subestimá-lo. Atlas poderia ser um filho problemático, mas ainda era meu filho. E, por mais que eu odiasse o que ele representava, ele