— Will — disse pausadamente, querendo observar a sua reação. — No sábado à tarde fui à casa de Colle. A porta estava aberta, caminhei até a cozinha.
Parei de falar quando olhei para ele e notei que sua postura estava rígida, a face pálida, os olhos arregalados. Nem precisei continuar.
Santo Deus.
— Não me diga que era você com Caroline? Diga que você não ficou com ela.
— E você estava com Colleri? — O tom de sua voz cheio de acusação.
— Você só pode estar brincando Will. — Meu rosto deve mostrar como estou zangada, porque seu sorriso sarcástico vacila.
— Eu sinto muito, Nicole, eu não sei o que me deu — falou.
— Puta merda! — Tirei minha mão que ainda estava apoiada de forma inocente na dele. — Will, o que você estava pensando? É Caroline! Você se lembra? — Passei a mão no rosto. Ela nem se quer chamava por você, você sabia disso? Você sabia que ela planejou que eu fosse até lá e achasse que você era Colleri?
Ele passou a mão por suas ondas loiras desgrenhadas, os olhos cheios