Ela mal conseguia acreditar que estava experimentando essas emoções complexas por um homem que não fosse Diogo.
— Banheiro feminino? Olhe para este banheiro. — Bernardo sorriu de forma irônica. — Quem deveria sair daqui é você, senhorita.
O rosto de Bruna ficou ainda mais vermelho, e ela, com a cabeça baixa, estava prestes a se virar e sair rapidamente. No entanto, Bernardo de repente a puxou pelo pulso, e em um movimento brusco a trouxe de volta para perto dele.
Bruna colidiu novamente com o peito sólido do homem, sentindo um formigamento na cabeça e seu coração batendo descontroladamente.
Os olhos de Bernardo a fitavam com uma intensidade penetrante, e seus lábios finos formaram um sorriso de leve zombaria.
— Vai embora assim? Ainda não me disse obrigado.
— O-obrigada... — Bruna piscava, com o coração acelerado e a respiração irregular.
— Alguém já te disse que você se parece com outra pessoa? — A respiração quente de Bernardo tocava a ponta do nariz de Bruna, e seu olhar frio suaviz