— Vista-se. — As veias nas mãos de Charles, que estavam cerradas em punhos, pareciam prestes a explodir, e seus ombros largos tremiam de raiva.
Agora, ele não tinha como explicar a situação, a única coisa que podia fazer era sair dali o mais rápido possível!
— Vou ligar para o seu irmão, pedir para ele vir te buscar agora! — Disse Charles, e, sem olhar para trás, virou-se para sair.
— Charles! Não... Não vá embora!
Dalila se atirou em cima dele, abraçando-o por trás com força. Seu corpo nu e sem vergonha alguma se pressionava contra o dele, como se quisesse fundir-se a ele.
— Charles... Estou com medo, estou com muito medo. Não vá embora, por favor, não me deixe sozinha!
O homem olhou para ela com puro desprezo e ordenou friamente:
— Me solte.
— Não... Eu não vou soltar!
Dalila, determinada a não desistir, esfregava seu corpo contra as costas largas e cheias de testosterona de Charles, insistindo na farsa.
— Desde pequena... Nunca tive namorado. Meu corpo sempre foi puro, nunca foi t