Assim que Verônica subiu no avião, mal teve forças para se manter acordada. Diogo, preocupado, a ajudou a deitar-se para descansar.
Quando saiu da cabine interna, seus olhos imediatamente encontraram Olívia, que parecia uma tempestade prestes a explodir. Sua presença carregava uma energia cortante, o olhar tingido de vermelho como sangue, enquanto as faces coradas pela fúria a tornavam ainda mais bela e assustadora.
— Sr. Diogo... — Cauã, parado atrás de Olívia, parecia mais perdido que nunca. A expressão de desconforto no rosto dele era quase cômica. Afinal, aquela era a mulher que Diogo colocava acima de tudo, a mulher que ele protegeria mesmo que ela decidisse explodir o avião. Ele não tinha coragem nem de tentar intervir.
O olhar sombrio de Diogo suavizou instantaneamente, e um sorriso gentil e calculado curvou seus lábios.
Quando ele deu um passo na direção de Olívia, ela foi mais rápida. Com passos firmes, avançou até ele e o agarrou pelo colarinho do terno, empurrando-o