Gael, mesmo amparado por alguém, estava tão assustado que suas pernas pareciam feitas de gelatina. Seu corpo mole praticamente desabou nos braços que o seguravam.
Jair lançou um olhar furioso para Vasco, pronto para abrir a boca e disparar sua indignação, mas foi interrompido pela voz calma de Diogo, que, como sempre, escolheu o momento exato para intervir:
— Gael, é melhor você ir com o capitão Vasco. Você não tem nada a temer, certo? É só colaborar com a investigação. Vai acabar rápido, e depois disso, nós iremos te buscar.
Gael virou-se lentamente para Diogo, os olhos ardendo de raiva, com as olheiras escuras destacando seu rosto pálido. Ele sabia exatamente o que estava acontecendo. Esse desgraçado de sangue frio estava aproveitando a situação para afundá-lo ainda mais.
Sem dar tempo para que Gael reagisse, Diogo inclinou-se em direção a Tiago e sussurrou:
— Pai, o Vasco não está errado. Se o Gael não colaborar, vai parecer que ele tem culpa no cartório. Nesse caso, o Vas