Ela tinha dinheiro que nunca acabava e vestidos caros que jamais paravam de chegar. Mas, no fim, aquelas roupas eram apenas para serem exibidas diante de Diogo e tiradas para outros homens.
Alguém realmente se importava com ela? Alguém, em algum momento, a havia enxergado de verdade?
Bruna sabia que não tinha mais volta. Também sabia que não tinha escolha. Ela e Bernardo estavam destinados a ser inimigos, pertenciam a mundos completamente diferentes.
Respirou fundo, limpando o rastro de uma lágrima no canto dos olhos.
Estava prestes a fechar a porta quando, de repente, uma mão agarrou o batente com força. Entre a fresta, apareceu um par de olhos sombrios e familiares.
— Cauã? — O coração de Bruna quase parou. Instintivamente, escondeu o remédio atrás das costas.
— Srta. Bruna, você está viva! Que sorte a sua!
Cauã empurrou a porta com um golpe e entrou no quarto, fazendo Bruna tropeçar e se chocar contra a parede.
Logo em seguida, outros dois homens o acompanharam. Os três sacaram arma