— Sr. Érico.
Érico parou de andar e percebeu que Breno estava em sua frente, esperando há algum tempo.
— Breno, o que faz aqui tão tarde? Por que ainda não foi embora? — perguntou Érico com um sorriso leve.
— Sr. Érico, eu... — Breno hesitou, com a garganta apertada.
— Eu imagino que você está esperando por Hebe, certo?
Breno sentiu-se exposto, envergonhado, mas assentiu de leve antes de falar, cheio de culpa:
— Sr. Érico, eu sinto muito pelo que aconteceu com meu irmão Joaquim. Mas, por favor, acredite em mim, independentemente do que a família Vieira decidir, eu sempre estarei ao lado da senhorita Olívia e da sua família. Nunca vou mudar.
Érico sorriu de leve, erguendo os lábios.
— Isso é um assunto da sua família. Não precisa se justificar comigo. Tenho certeza de que você tem muito a dizer para Hebe. Converse com ela, vou deixá-los à vontade.
Essas palavras fizeram Breno sentir um frio inexplicável no peito. Quando se deu conta, Érico já havia se afastado.
Depois de um tempo, Hebe