Olívia piscou, incrédula, e esfregou os olhos com força. Será que estava imaginando coisas? Talvez fosse apenas o cansaço pregando peças em sua mente.
— Charles... — Ela chamou, a voz tremendo e cheia de esperança. — Charles, você pode me ouvir? Se puder, mova seus dedos de novo... Por favor...!
De repente, um som suave, quase imperceptível, preencheu o quarto. A voz de Charles, fraca, mas inconfundível:
— Vivia...
Olívia paralisou, o coração disparado no peito. Aquele era o som que ela esperava ouvir há tanto tempo.
— Charles! Você está me ouvindo? Você acordou? — Ela perguntou, com a voz embargada, as lágrimas escorrendo sem controle.
Os lábios de Charles tremeram levemente, como se ele estivesse tentando falar, mas ainda estivesse preso em um sonho profundo. Mesmo assim, a única coisa que ele conseguia murmurar era o nome dela:
— Vivia...
— Eu estou aqui! Estou aqui com você! — Olívia respondeu, com a voz carregada de emoção, enquanto segurava com força a mão dele.
Com grande esforç