Os dias que se seguiram ao meu desmaio foram um teste à minha capacidade de atuação e adaptação. A princípio, os Lobos Brancos me trataram com uma mistura de cautela e curiosidade. Eu era um enigma: uma menina perdida, aparentemente frágil, que havia surgido misteriosamente em seu território. Mas meu treinamento militar e minha familiaridade com a natureza selvagem me permitiram disfarçar a surpresa e o medo genuíno, mantendo a persona da menina assustada e perdida.
Fenris, o chefe, observava-me com a astúcia de um predador experiente. Seus olhos pareciam perscrutar minha alma, e eu me esforçava para manter meu disfarce. O curandeiro Nael, por outro lado, era mais complacente, cuidando de mim com chás de ervas e pomadas para os arranhões que aleguei ter feito na minha fuga dos sequestradores pela floresta. Mas foi Feryr quem se tornou minha ponte para a tribo. Com seus olhos verdes curiosos e seu sorriso fácil, ele era a personificação da gentileza em