Lucca
— Oi, Lucca! — Ela diz timidamente. Então me ponho de pé, em uma postura rigorosamente profissional, respondendo o seu cumprimento de uma forma fria e evasiva.
— Para você é capitão Lucca. — Ela engole em seco e assente.
— Certo. Capitão Lucca. Eu gostaria de falar sobre ontem. — Assinto automaticamente, apontando uma cadeira para ela se sentar. Me acomodo na minha cadeira cruzando os braços e a encarando firme.
— Pode falar, Samantha. Estou louco para ouvir a sua explicação — rosno. Ela puxa a respiração de modo audível.
— Eu juro que verifiquei a vítima…
— A Alice. — A corto. Ela assente.
— Lucca, eu verifiquei. Ela não…
— Uma porra que verificou! — vocifero. Samantha fica pálida. No entanto, me levanto da cadeira sem tirar os meus olhos de cima dela. — Sabe que se a tivesse deixado lá dentro teria cometido um assassinato, não é? — A acuso. — Por que, Samantha? Por que quis matar a Alice? — exijo com um tom alterado. Alguns dos soldados olham para a minha sala, curiosos com a