Aqueles que escapavam

Tony sentiu mãos tocando seu ombro e acordou de súbito, se sentando tão rápido que foi como se sua pressão sanguínea tivesse ido parar nos pés, zonzo, com uma dormência enjoativa no trecho acima dos lábios e abaixo do nariz. Miranda o amparou, ajudando-o a se inclinar para frente, uma mão firme em seu peito e outra em suas costas, comprimindo só o suficiente para ajudar a diminuir o vazio que ele sentia entre os pulmões.

— Ei, Tony, shh… – ela seguiu fazendo movimentos circulares em suas costas e dizendo frases de afirmações que, apesar de Tony estar ciente do quão genéricas e fora da realidade elas podiam ser no momento – “está tudo bem”, “tudo vai melhorar”, “você está indo bem” –, a repetição e

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