Aquele café da manhã

Levi trocou uma ideia com o tal do sem rosto – que, por sinal, não se chamava Silas. Aliás, não tinha nome nenhum, estava tão desvanecido desse mundo, que não lhe restavam memórias ou identidade, apenas uma forma – e decidiu que poderiam existir entre eles uma espécie de sociedade benéfica para todas as partes.

Há muito haviam prometido a esse sem rosto que garantir que o ritual fosse finalizado seria sua passagem para o outro lado. Ficaria livre de sua sina de vagar pela terra até desaparecer por completo.

Era triste descobrir que era isso o que acontecia com as almas que morriam com solitárias e sem vínculo com o mundo. Sim. Pessoas desconectadas com o plano terreno, sem ter quem se importasse com elas ou sem deixar suas marcas em vida, se tornavam esses seres ambu

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