Aqueles que achavam que sabiam o que faziam

— Eu acho que antes de pensar em quebrar uma janela, a gente devia, sei lá, bater na porta. – June disse, ao perceber a hesitação de Travor, que esperava perto de uma das janelas (as cortinas escuras bloqueavam a visualização do interior e, quem quer que estivesse lá dentro, escolheu iluminar somente o andar de cima) — Se ninguém atender, o que é muito provável, eu arrombo. Vai economizar tempo e você não vai se borrar todo.

Travor gostaria de conhecer uma magia que pudesse silenciar pessoas insuportáveis. Mas, infelizmente, tudo o que ele sabia eram longos textos em uma língua quase esquecida para obter resultados temporários. E, mais infeliz ainda, logo nem isso ele saberia mais.

— Cala a boca. – replicou, erguendo a mão, pedin

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