Aquele que não devia beber

Travor gostaria de dizer que estava se sentindo mais leve depois de fazer o seu melhor para corrigir os erros que cometeu com aquelas pessoas, mas era difícil ter qualquer sentimento positivo quando se estava fadado a passar a noite acampando em um lugar abandonado no meio de uma mata amaldiçoada, com apenas uma lanterna e barras de cereal.

Depois que terminaram de definir os termos do acordo, Mack não teve nenhuma dificuldade em encontrar o caminho de volta por onde veio. Mesmo sem os seus corvos, que pareciam ter se recusado a adentrar aquele lugar, ele apenas seguiu com toda a confiança do mundo e desapareceu na escuridão noturna. A teoria de Travor era de que o sujeito simplesmente não precisava parar para nada, nem para beber água ou retomar o fôlego, e, dessa forma, seguir por uma linha reta não se transformava em um pesadelo.

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