POV Killian
Quando entrei no salão e vi os convidados, as flores, os cristais, nada chamou mais minha atenção do que a silhueta dela.
Amara, sentada entre os outros, e ao lado do meu irmão, tão forte e tão quebrada ao mesmo tempo. Ela estava ali. E foi como se tudo desmoronasse e se erguesse ao mesmo tempo.
Meu coração traiu a máscara que eu usava. Ele disparou, frenético, gritando o nome dela dentro do peito.
Me forcei a olhar para frente. Para Beatriz. Para o altar. Para a vida que deveria assumir. Mas os olhos de Amara queimavam na minha nuca, como se fossem cordas invisíveis tentando me puxar de volta ao único lugar que fazia sentido: perto dela.
E então, como se o destino quisesse testar a minha resistência, vi a cena que fez meu sangue gelar.
Miranda, uma das melhores amigas e madrinha de Beatriz, um pouco embriagada, aproximou-se demais da mesa dela. As palavras ácidas que ela lançou não chegaram até mim, mas o gesto covarde, sim.
O vinho escorreu pelo vestido de Amara como