Capítulo 118 — A gente enfrenta isso juntas.
POV Amara
A manhã está calma demais.
Calma demais para o tamanho do inferno que está prestes a explodir do lado de fora.
Killian havia saído cedo, terno, gravata, expressão assassina, para enfrentar o conselho e sabe-se lá mais quem.
Eu fiquei na cozinha, encarando uma xícara de café quase fria, tentando convencer meu estômago a colaborar. Tentando convencer minha mente a parar de imaginar Beatriz armando algo a cada minuto que passa.
O bebê se mexe fraquinho.
É ele que me mantém no eixo. Ou tenta.
Porque quando a campainha toca, a mansão treme. Eu realmente sinto a vibração na parede.
A governanta aparece na porta da cozinha, pálida:
— Senhora… é… é a Sabrina.
Eu suspiro fundo.
Sim. Ela viria. Só não esperava que viesse parecendo policial federal em batida.
Marta abre a porta.
E Sabrina entra como um furacão com salto alto.
— Onde. Ela. Está. — ela dispara, sem respirar, sem olá, sem nada.
Eu dou um passo para frente e nem dá tempo de falar. Sabrina me puxa num abraço tão forte que