Vitor olhou profundamente nos olhos de Catherine, enquanto ela também o observava com uma expressão serena. Ele desviou o olhar para o celular que vibrava em sua mão e, em seguida, voltou a encarar Catherine, perguntando com uma voz suave e hesitante:
— Cathy... — murmurou Vitor, quase como um sussurro. — É o meu avô... Você se importa se eu atender? Prometo que será rápido.
Catherine, com um leve sorriso nos lábios, cruzou as pernas antes de responder e se deitou na cama, ajeitando uma das almofadas com cuidado.
— Claro, — respondeu ela, com um tom compreensivo — vá em frente.
Vitor assentiu agradecido e rapidamente deslizou o dedo pela tela do celular para atender a ligação.
— Vovô! — exclamou Vitor, com uma alegria genuína na voz. — Quanto tempo! Pensei que o senhor havia perdido o meu número.
— Netinho... — murmurou o avô, claramente emocionado por ouvir a voz de Vitor. — O que aconteceu foi que eu pensei que havia perdido o seu número. Minha visão não está tão boa, então não cons