Do outro lado.
Ademir, que finalmente conseguiu se livrar, mal tinha voltado para A Gangue do Dragão Vermelho, quando, sem motivo aparente, espirrou.
Ele murmurou para si mesmo, preocupado que alguém estivesse falando mal dele.
- Tio! - Nesse momento, uma voz o chamou.
Ademir levantou a cabeça e viu Violeta se levantando da cadeira e acenando para ele sem parar, parecendo que já estava esperando há algum tempo.
- Desculpe, fiquei preso com algo e acabei chegando tarde. - Disse Ademir, sorrindo enquanto se aproximava.
- Tudo bem, eu também acabei de chegar. - Violeta não se importou.
- E seu pai? - Ademir olhou ao redor, mas não viu Reginaldo.
- Meu pai teve um imprevisto e não poderá vir, ele me mandou aqui para ser sua aprendiz sozinha, e também, ele me pediu para entregar esta carta a você. - Violeta falou, pegando um envelope e entregando para Ademir.
Ademir abriu o envelope e tirou duas coisas de dentro.
Uma era uma carta dobrada, e a outra, um amuleto de jade gravado com letras.
D