- Do que você está falando? - Ademir apertou lentamente os dedos, deixando o rosto de Folhagem ainda mais vermelho e dificultando sua respiração.
Sem medo, Folhagem sorriu, a voz rouca:
- Se eu morrer, você não só perderá o assassino, mas Gabriela também sofrerá as consequências.
- Você está me ameaçando? - Os olhos de Ademir se estreitaram, um vislumbre de intenção homicida.
- Claro que não, só um conselho. - Folhagem sorriu.
- O que você realmente quer? - Ademir fez uma cara fechada.
Folhagem não disse uma palavra, apenas apontou para o próprio pescoço, transmitindo a mensagem de forma clara e direta. Ademir franziu a testa por um momento, mas finalmente soltou sua mão.
Folhagem desabou no chão, respirando profundamente.
- Ademir, era apenas uma brincadeira, por que agir tão violentamente? Você me machucou. Olhe meu pescoço, ficou todo vermelho. - Folhagem reclamou com um ar de ressentimento.
- Não tenho tempo para brincadeiras, fale o que você sabe. – Ademir manteve seu tom sério