O som de dois disparos ecoara. As balas pararam no ar, a meros centímetros de Ademir, como se encontrassem uma barreira invisível. Um escudo semitransparente de energia pura se manifestou do nada, bloqueando os projéteis.
- O quê? - Os olhos de Thiago se estreitaram. Mesmo tendo se preparado psicologicamente, ele ainda ficou chocado ao ver o oponente bloquear balas à distância.
- Você realmente achou que algo assim poderia me ferir? - Ademir balançou a cabeça.
- Se as balas não funcionam, então irei para o inferno com você! - Thiago abruptamente puxou um controle remoto de uma bomba do bolso e começou a rir descontroladamente. – Ademir, nos veremos no inferno!
...
Nesse instante, fora da Mansão da família Silva, Beatriz estava ajudando seu irmão a se afastar quando ouviu os dois disparos. Ela se virou e percebeu que Ademir não os havia seguido.
- Ademir? - O pânico invadiu o rosto de Beatriz, que imediatamente correu de volta para a Mansão.
- O que você está fazendo? Quer morrer? - Ed