Maia concordou e foi embora.
Karina, no entanto, ficou com a boca aberta, um pouco confusa.
Ademir não a olhou, apenas colocou a tigela dela à sua frente e começou a comer.
— Essa tigela eu vou comer. Você espera a Maia te fazer uma nova, assim você come fresquinho depois.
De repente, o coração de Karina se apertou, como uma dor aguda!
Ela ficou parada, observando o homem que comia, e disse:
— O que você está fazendo? Não é a primeira vez que come as minhas sobras. Você já fez isso antes, mas não é sincero comigo.
— Não me entenda mal. — Ademir, enquanto mastigava, olhou para ela rapidamente. — Eu não estou comendo suas sobras para tentar fazer você acreditar em mim.
— Então, por que está comendo?
Karina estava irritada. Ela realmente odiava esse jeito de Ademir parecer tão preocupado com ela!
De repente, ela se levantou:
— Agora vou fazer as malas e ir embora!
— Não. — Ademir a segurou com uma mão. — Você tem que ficar.
— Por quê?
Ademir olhou para Karina e sorriu suavemente:
— Se voc