Capítulo 968
Quando Joyce ouviu, imediatamente parou de chorar.

Porém, não ousou comer de imediato e, com um olhar cheio de dúvidas, foi até sua mãe:

— Mamãe, posso?

Ademir pensou, em silêncio, como Karina sabia lidar com a educação dos filhos.

Mesmo sendo tão pequena, mesmo sendo mimada por todos, Joyce tinha um caráter admirável; sempre sabia perguntar às pessoas mais velhas antes de tomar qualquer decisão.

Karina não poderia negar. As duas se encararam por um momento.

— Joyce, lembra de agradecer ao tio.

— Tá bom! — Joyce respondeu com alegria, sorrindo para Ademir. — Obrigada, tio.

— De nada.

Dessa vez, Ademir não ousou deixar que ela comesse sozinha. Pegou ela nos braços, com delicadeza, e começou a alimentá-la com a colher, sem pressa alguma.

Karina observava tudo em silêncio.

Esse era o poder misterioso do sangue, pensava ela: o Ademir parecia ter paciência infinita com a Joyce.

Não sabia quantas vezes ainda poderia testemunhar esse tipo de cena.

Pensando nisso, Karina sentiu uma pontada no
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