— Não é incômodo. — Ademir sorriu baixinho. — É uma honra para mim.
Olhou para o relógio; já estava quase na hora do almoço, já não era mais cedo.
— Espera aí, estou indo agora. Eu te encontro no hospital ou no hotel?
— No hotel. — Karina pensou por um momento, antes de desligar e lhe dar um aviso. — Dirija com cuidado, o tempo ainda dá, não precisa se apressar.
— Tá bom, eu sei. — Depois de desligar, Ademir sorriu satisfeito.
Karina estava se preocupando com ele?
Não importava, fosse o que fosse, ele estava feliz com aquela preocupação.
Ademir guardou o celular, puxou a chave do carro da gaveta e gritou para fora:
— Júlio!
— Segundo irmão. — Júlio entrou assim que ouviu a voz.
— Vou para a Cidade L, o que está marcado para a tarde, você se encarrega.
— Claro, segundo irmão.
Ademir pegou o carro e, contente, se dirigiu diretamente para a Cidade L.
Chegou bem cedo e, ao invés de ir para o hotel, foi primeiro ao hospital. Quando deu duas horas, foi encontrar Karina.
— Não era para você e