Vitória se jogou nos braços de Ademir, abraçando ele pela cintura. Com lágrimas escorrendo pelo rosto, ela disse:
— Nesses dois dias, pensei muito, e eu realmente não consigo deixar isso para trás...
Ademir baixou o olhar para a mulher chorosa, franzindo a testa com um ar de impotência:
— Vitória...
Ao ouvir esse nome, Karina se virou repentinamente e correu porta afora, sem hesitar.
Bruno, que ainda estava de guarda na entrada, ficou muito surpreso ao vê-la, especialmente pelo semblante tão sombrio que ela carregava.
— Karina, você...
Os olhos de Karina se curvaram, como se estivesse sorrindo. No entanto, não havia vestígio de alegria em seu olhar.
— Parece que cheguei na hora errada. O Sr. Ademir está bastante ocupado, então vou indo agora. — Ela pensou por um momento e acrescentou. — Não precisa contar a ele que estive aqui.
Dito isso, Karina saiu apressadamente!
Ela não suportava ficar ali por mais nem um segundo sequer!
Porém, nesse curto intervalo de tempo, a realidade já havia l