Quando chegou ao estacionamento subterrâneo, Ademir estava ligando para Karina. No entanto, ela nem sequer atendia as chamadas.
De volta ao hospital, Karina estava junto à equipe médica, organizando os suprimentos e se preparando para partir. Ela tinha planejado ser parte do último grupo a ir, mas agora já não via mais razão para esperar.
O celular em seu bolso tocava incessantemente. Ao ver o nome de Ademir na tela, Karina silenciosamente desligou o aparelho.
Ademir entrou com o carro no hospital, e a primeira leva de veículos médicos já estava prestes a sair.
— Não pode estacionar aqui, por favor, use o estacionamento central.
Ademir, sem escolha, deu a volta e foi estacionar o carro. Depois, se apressou em direção ao hall de emergência e perguntou:
— Com licença, a Karina está aqui?
A enfermeira, que conhecia bem Karina, respondeu:
— Karina? Ela saiu com a equipe médica.
— Saiu? Quando?
A enfermeira apontou com a mão:
— Aquela ali, acabou de sair...
Antes que ela pudesse terminar a