Karina ficou assustada e, apressada, soltou a pessoa:
— Me... Você está bem?
— Não se preocupe. — Simão franziu a testa, se apoiando no braço. — Você me deixa entrar para ver a Patrícia, por favor?
— Não...
— Deixe ele entrar. — Do interior, Patrícia falou.
Simão sorriu, acenando com a cabeça para Karina:
— Posso entrar agora?
— Pode. — Karina franziu a testa, sem mais bloqueá-lo.
Patrícia já havia terminado a refeição e estava sentada no sofá.
— Patrícia.
— Se sente. — Patrícia, com um tom frio, indicou a cadeira à sua frente.
— Tá bom. — Simão, com o olhar sombrio, se sentou de forma resignada, entrelaçando as mãos à sua frente.
— Fale logo. — Patrícia ergueu o queixo.
— É o seguinte...
Karina se aproximou e sentou ao lado de Patrícia.
— Eu e ela... A gente já se encontrou algumas vezes antes de você se declarar. Foi minha mãe quem nos apresentou. Eu gostei dela, achei uma pessoa boa, então pensei em tentar namorar...
O quê?
Patrícia, surpresa, perguntou:
— Você está dizendo que, ant