Karina trouxe muitas coisas para ver Patrícia, e Bruno a acompanhou até a porta.
Ao entrar no apartamento, as cortinas estavam fechadas e o lugar estava completamente escuro.
— Como você está? — Karina colocou as coisas no chão e apalpou a testa de Patrícia.
Na ligação anterior, a voz dela parecia estranha, como se estivesse doente.
— Sua testa está um pouco quente. Você já mediu a temperatura?
— Já. — Patrícia assentiu, sem muita energia. — Eu estou doente.
Ao olhar melhor para Patrícia, seus olhos estavam vermelhos, provavelmente por causa do grande impacto que a situação lhe causara. Seu corpo também estava debilitado.
Ela não tinha coragem de contar para a família, apenas Karina sabia.
— Você tomou remédio?
— Não. — Patrícia balançou a cabeça e assoou o nariz. — Não tenho remédio.
Patrícia parecia realmente frágil.
— Eu trouxe. — Karina acariciou o rosto de Patrícia. — Também trouxe comida: arroz, legumes e carne. Quando estamos doentes, a falta de apetite é normal. Beba a sopa e c