— Não, por favor, não faça isso. — Karina disse, resignada. — Se você agir assim, a Sílvia vai ficar chateada, e aí vai ser difícil lidar com isso...
Antes que pudesse terminar a frase, Ademir a segurou firmemente pela cintura.
— Vai com calma. — Karina reclamou, franzindo a testa. — Você tem uma mão muito forte.
Ademir estava com uma expressão sombria.
— Quem te mandou se preocupar com essas coisas?
Karina deu uma risada baixa:
— Não está bom assim? Estou tentando te ajudar. Você deveria levar a Sílvia com você, eu não me importo, realmente não estou chateada, vou ser compreensiva.
Karina piscou para demonstrar que estava sendo sincera.
Ademir, no entanto, não aceitou e perguntou, franzindo a testa:
— Você quer dizer que não se importa se eu estiver com outra pessoa?
— Vou me importar com o quê? — Karina respondeu calmamente. — Precisamos ter bom senso em tudo o que fazemos. Eu sou a última a estar com você, agora sou sua última amante, então é claro que devo entender as regras, não é