— Sala de descanso? — Karina parecia surpresa, balançando a cabeça. — Você nunca deixa ninguém entrar na sua sala de descanso, não é?
Sim, era verdade.
Ademir estreitou os olhos e disse:
— Isso vale para os outros, eles não podem, mas você pode.
Ademir pensou um pouco e perguntou:
— Quem te disse isso?
Karina não hesitou e respondeu diretamente:
— Sua outra mulher, a Sílvia.
Instantaneamente, o rosto de Ademir ficou sombrio.
Karina sorriu friamente, pensando: "Está incomodado? Conflitos entre mulheres são difíceis de lidar, não é? É culpa sua! Você merece!"
— Estou cansada.
Karina o ignorou, entrou na sala de descanso, fechou as cortinas e foi dormir.
Quando acordou, já eram duas e meia da tarde.
Karina lavou o rosto e saiu.
O homem estava sentado à mesa, muito ocupado.
Karina caminhou lentamente até ele, tentando não interromper, e se sentou no sofá, lançando olhares ocasionais.
— O que foi? — Foi o homem que percebeu, parando para perguntar a ela. — Algum problema? Se estiver entedia