Patrícia fechou os olhos e franziu a testa:
— Água, água...
— Está bem.
Filipe concordou, pegando uma garrafa de água do pequeno refrigerador no carro.
Com uma mão, apoiou o ombro dela e, com a outra, lhe ofereceu água para beber.
Depois de beber alguns goles, Patrícia se sentiu melhor e abriu os olhos.
Sua consciência estava mais clara do que antes; afinal, sua tolerância ao álcool era melhor que a de Karina.
Patrícia reconheceu Filipe:
— Filipe?
No entanto, ela não tinha muita certeza de como havia chegado ao carro de Filipe.
— Acordou? — Filipe disse calmamente. — O Ademir veio buscar a Karina, e eu vi você sozinha, então decidi te levar.
— Está bem.
Patrícia entendeu que ele estava com Ademir.
Ela tentou se levantar:
— Estou bem agora, posso voltar sozinha.
Mas seu corpo estava sem forças; ao tentar se apoiar com os braços, ela caiu novamente.
Filipe deu uma risada leve:
— Não precisa ser assim. Nós nos conhecemos, não posso deixar você ir sozinha a essas horas. Está tarde, uma gar