— Irmã. — O garoto segurou a mão de Karina e a puxou para perto do peito. — Quer sentir?
Aquilo não parecia apropriado.
Karina não estava muito lúcida, pois Patrícia a havia levado para beber.
Normalmente, ela não ficaria bêbada tão facilmente, mas sua resistência ao álcool nunca foi boa.
— Então, quer tentar?
— Vamos tentar.
Karina sorriu e colocou a mão no peito do garoto.
A porta se abriu com um chute repentino.
Enzo e Bruno rapidamente se afastaram para os lados, e Ademir entrou com passos largos.
Karina ficou assustada, ou talvez não tivesse reagido a tempo, então não se moveu.
— Karina! — Mesmo sendo Ademir um cavalheiro, ele não conseguiu conter a raiva naquele momento.
Ele deu dois passos à frente, agarrou o pulso dela e a puxou com força.
— O que você está fazendo? — Karina, cambaleando, caiu nos braços dele, o olhando irritada. — Você me machucou!
A machucou?
Ademir não queria discutir com uma pessoa bêbada.
Tão próximo, podia sentir o cheiro de álcool em Karina, o que deixou