Ademir ainda não havia dito nada quando Maia se assustou:
— Joyce, não faça isso! O tio não tem tempo agora.
Joyce estava prestes a chorar de novo.
— Essa criança, o que está acontecendo com ela esta noite...
Maia não sabia o que fazer.
Não era que ela achasse Joyce barulhenta, mas estava preocupada que Joyce irritasse Ademir, e então Karina teria dificuldade em lidar com a situação.
— Sr. Ademir, crianças não têm noção...
— Me dê. — Ademir interrompeu, estendendo a mão para Joyce.
— O quê? — Maia ficou perplexa, achando que havia ouvido errado.
— Tio! — Joyce já estava feliz, pulando nos braços de Ademir, mostrando seus dentinhos.
Ademir a segurou, apertando a pequena mão dela.
Maia estava chocada.
Joyce realmente tinha parado de chorar?
Quem diria que Ademir, com uma expressão tão fria que assustava os adultos, seria tão adorado pelas crianças?
Ademir também se sentiu orgulhoso e um pouco contente.
De repente, ele sentiu algo úmido em seu braço, o que o deixou rígido, com os olhos ar