Gostar era algo que não se podia controlar; se fosse preciso que alguém te lembrasse para pensar nisso, então não era realmente gostar.
— Patrícia. — Simão franziu a testa, ele nunca tinha vivido algo assim.
— Não tem problema. — Patrícia sorriu, curvando os lábios. — Eu já pensei sobre isso há muito tempo, só queria dizer o que estava no meu coração, para não ficar com arrependimentos. Certo?
A porta da sala privada foi aberta, e o garçom entrou empurrando o carrinho de refeições.
— Senhor, senhora, os pratos chegaram.
— Ok, obrigado.
Os pratos foram colocados na mesa, e Patrícia, fingindo que nada tinha acontecido, disse a Simão:
— Come logo, a comida aqui é cara, estou pagando, não podemos desperdiçar, tem que comer tudo!
— Tudo bem.
Durante o jantar, Simão não conseguia perceber o sabor da comida.
Patrícia também estava igual, por fora parecia tranquila, mas no fundo seu coração estava partido.
Ela falou sobre professores e colegas, e a refeição terminou assim.
Patrícia tomou o últ