O semblante de Karina estava rígido e feio, não podendo evitar franzir a testa:
— Com licença, por favor, me solte.
Ela percebeu que a situação não poderia ser resolvida de forma tranquila. Karina segurava o dispositivo na cintura, pronta para chamar o gerente para ajudar.
No entanto, ela hesitou...
Se ela causasse problemas para o gerente esta noite, as futuras solicitações de ajuda se tornariam ainda mais difíceis. Talvez, naquela noite, ela tivesse que pedir demissão e sair daquele lugar!
— Espere. — Durante a confusão e o conflito interno, de repente, a voz de Ademir soou.
Karina parou, olhando para ele.
Justamente naquele momento, Ademir também olhava para ela, e os dois se encararam brevemente. No entanto, a maneira como ele a olhava não parecia ser exatamente uma observação dela.
Seu olhar estava completamente desprovido de qualquer calor, mais parecendo a análise de um objeto.
Assim que Ademir falou, todos naturalmente pararam.
Ele não disse mais nada, apenas ficou a observá-la