Três anos depois.
Cidade J.
— Sr. Ademir, cuidado... Venha, se deite...
O homem era muito alto, e Sílvia, apoiada em seu braço, teve bastante dificuldade para ajudá-lo a se deitar no sofá da sala de descanso.
Naquela noite, havia um banquete.
Um filme, no qual Ademir era o maior investidor, havia sido exibido e recebido calorosamente pelo público. Muitas pessoas foram assistir, e, naturalmente, Ademir foi o maior beneficiado com o sucesso.
De tão contente, acabou bebendo algumas taças a mais.
Mas o excesso de bebida voltou a incomodar o estômago que, há tempos, já não andava bem.
Recostado no sofá, ele franziu fortemente as sobrancelhas, a respiração estava um pouco acelerada e a mão direita apertava a região do estômago.
Sílvia não conseguiu conter o tom de reclamação:
— Você sabe muito bem que seu estômago não é bom. Por que sempre aceita beber com qualquer um? Aqui na Cidade J, você não precisa agradar ninguém... Por que não cuida do seu corpo?
Sílvia agora era uma estrela do Grupo