— Mãe. — Ao ouvir isso, Túlio ficou tenso e perguntou com apreensão. — O que você está querendo fazer?
— O que você acha? — Júlia lançou um olhar furtivo ao filho, um leve sorriso no canto dos lábios. — O que mais eu poderia querer fazer? Filho, se eles estão com problemas, então essa é a sua chance.
— Mãe! — A expressão de Túlio mudou, e ele falou em um tom baixo e repreensivo. — Para de falar besteira! Eu e a Karina somos apenas amigos agora. Ela está casada, e eu já aceitei isso há muito tempo.
Túlio temia que a mãe aprontasse alguma loucura de novo.
Ele a advertiu:
— Você não pode fazer nenhuma besteira. Se machucar a Karina, eu nunca vou te perdoar.
— Não vou, não vou, a mãe já entendeu que errou, não vou fazer nada. — Júlia balançava a cabeça repetidamente.
Ela já não se atrevia a fazer mais nada. Para ela, a vida do filho era como algo que foi arrancado das mãos da morte.
— Mas, Túlio, mesmo que a gente não faça nada... Se a Karina e o Sr. Ademir se separarem, você ainda vai ter