Túlio estacionou o carro e entrou no setor de internação.
Karina, surpresa, abriu a porta e, ao vê-lo, perguntou:
— A essa hora? O que houve?
Túlio ergueu a sacola que trazia nas mãos:
— Isso aqui é o material que você deixou no meu carro hoje, os documentos que você organizou. Achei que talvez fosse precisar, então resolvi trazer para você.
— Ah, é mesmo, eu até tinha esquecido. — Karina sorriu ao pegar a sacola. — Entra, senta um pouco.
— Melhor não... — Túlio começou a recusar. — Já está tarde, não quero atrapalhar...
— Espera! — De repente, alguém veio correndo.
Ao ouvirem o barulho, os dois levantaram os olhos ao mesmo tempo. Era Júlia:
— Karina, Túlio!
Júlia trazia algo nas mãos e acenava animadamente enquanto se aproximava.
Karina ficou confusa e lançou um olhar ao Túlio:
— Sua mãe...
— Também não sei. — Túlio balançou a cabeça, igualmente surpreso. Ao ver a mãe carregando algo, não teve escolha a não ser ir ajudá-la. — Mãe, o que está fazendo aqui?
Na verdade, ele nem sabia com