Naquela hora, Ademir a repreendeu.
Ademir disse que Karina não merecia esse título.
Agora, no entanto, Ademir havia dado a ordem para que eles a tratassem assim.
Com o tempo, Karina, embora relutante, não pôde evitar que os cantos de seus lábios se curvassem.
Essa palavra "cunhada" soava muito mais doce e valiosa do que qualquer "Sra. Barbosa".
Bruno estava ao volante, e, pelo espelho retrovisor, observava o sorriso dela...
Parece que Karina realmente gostava de ser chamada de "cunhada".
Bruno a deixou na aula de yoga e, depois que ela terminasse, iria buscá-la para levá-la de volta à Rua de Francisco António.
Quando saíram do elevador, o corredor estava mais barulhento do que o normal.
Se descobriu que os vizinhos estavam se mudando.
Karina ficou curiosa, e no momento em que cruzou o olhar com a dona do apartamento ao lado, não resistiu:
— Olá, vocês estão se mudando?
— Sra. Barbosa. — A dona do apartamento ao lado sorriu e acenou com a cabeça. — Sim, estamos nos mudando.
Karina ficou