— O bebê não tem nada de grave, o problema é você. Já teve episódios de perda temporária da visão, e se isso continuar... Bem, você é médica, entende que as coisas nunca são absolutas...
— Eu entendo. — Karina assentiu com a cabeça.
Cada corpo reage de forma diferente, e ninguém pode prever exatamente como as coisas irão se desenvolver.
— Obrigada.
— De nada.
Ao sair do hospital, Karina estava pálida.
Ela abaixou a cabeça, levantou a mão lentamente e a colocou suavemente sobre a barriga.
No começo, ela não queria manter a gravidez.
Durante esses meses, o bebê também lhe causou muitas dificuldades.
Mas agora, com o bebê já tão grande...
Ela podia sentir os batimentos cardíacos dele, e ele brincava dentro de sua barriga...
A conexão sanguínea era algo muito delicado.
Karina já havia se preparado para receber esse filho neste mundo.
Apesar das dificuldades, seus planos para o futuro incluíam Catarina, mas também o bebê!
Mas como as coisas haviam chegado até aqu